ATENÇÃO PAIS: Fraudes nas Refeições Escolares!

“Recebemos desde terça feira várias queixas por parte de Encarregados de Educação de alunos do Centro Escolar …., de Leiria, sobre a refeição servida na terça feira, às Crianças.

Concretamente a ementa foi douradinhos com arroz, ora apenas foi servido 1 douradinho às Crianças, sendo que nenhuma foi autorizada a repetir, por não haver! Embora várias Crianças solicitassem mais comida, nenhuma teve mais! O prato estaria cheio de arroz, com apenas um douradinho.

Relembramos que, de acordo com as capacitações referidas no documento “Orientações sobre ementas e refeições escolares”, publicado pela Direção Geral de Educação, a quantidade indicada é de 75g. Assim, as Crianças deveriam ter tido pelo menos 3 douradinhos!

Esperemos que esta situação não se volte a repetir. Pois houve claramente um erro de quantidades para toda a Escola, (Jardim de Infância e 1º ciclo), e não apenas para um dos turnos!

As Crianças precisam de se alimentar corretamente e sabemos que, para algumas Crianças, essa refeição é a mais importante ou única completa do dia.

Isto não pode de todo voltar a repetir-se e consideramos que este erro gravíssimo merecia sanções à altura!

Esta situação fez com que os Encarregados de Educação se questionassem sobre as quantidades nas outras refeições que têm sido servidas.

Verdade seja dita, vários Encarregados de Educação têm constatado que as Crianças chegam a casa com fome, o que não era comum nos outros anos!

Ontem, quarta-feira, a ementa referia perna de frango com arroz. Ora foi servido carne com massa! O problema maior prende-se com o facto de Crianças terem referido a escassez de carne no prato!

Mais uma vez questiona-se pelo respeito pelas quantidades apresentadas nos pratos das referidas Crianças. Aproveitamos para elencar outras queixas frequentes em relação aos almoços:

-Comida fria (ora sopa, ora o segundo, ora o acompanhamento, é raro não haver pelo menos um elemento que não esteja frio);
-Forçar Crianças a comer o que têm no prato. Concordamos que muitas Crianças precisam de um incentivo a provar perante a recusa logo à partida de comer por alegadamente não gostarem. Agora há uma grande diferença entre incentivar e obrigar! Somos da opinião partilhada aliás por psicólogos e
nutricionistas que esta atitude de forçar a Criança é altamente prejudicial.

Atendendo ao acima exposto, agradecíamos que interviesse para que estas situações sejam resolvidas com a máxima urgência. Atentamente,”

– Nota para os Encarregados de Educação: -Solicita-se que nos informem sobre a qualidade e quantidades da comida servida nos Refeitórios Escolares dos Jardins de Infância e Escolas, onde os vossos filhos estudam!

-Estamos cá para acabar com os abusos de alguns “ADULTOS” sem escrúpulos!