A verba anunciada prevê, assim, a compra de máscaras para os alunos do primeiro ciclo do ensino básico. Podem ainda ser adquiridos equipamentos de protecção individual, bem como de produtos de desinfecção e limpeza – nomeadamente luvas e aventais laváveis e solução antissética de base alcoólica

O Ministério da Educação vai disponibilizar mais seis milhões de euros às escolas para comprarem material de protecção e segurança para o arranque do novo ano lectivo. De acordo com a nota divulgada, o objetivo é voltar a garantir, como no ano letivo anterior, que dentro das escolas todos têm acesso a máscaras gratuitas.
Esta verba adicional serve para que sejam garantidas máscaras gratuitas a alunos, pessoal docente e não docente, durante o primeiro período do próximo ano letivo. O valor pode ser utilizado para comprar máscaras também para os alunos do primeiro ciclo do básico para quem as máscaras não são obrigatórias, mas cujo uso é recomendado pela DGS.
Para além dos equipamentos de protecção individual, o cheque vai permitir que sejam reforçados os produtos de desinfecção e limpeza – nomeadamente luvas e aventais laváveis e solução antissética de base alcoólica.
De acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas, ao ensino à distância, revelada na semana passada, “as despesas orçamentais da Educação com a pandemia respeitaram, essencialmente, a equipamentos de proteção individual”: 3,5 milhões de euros gastos no ano letivo 2019-2020, depois do regresso dos alunos do Secundário às aulas presenciais em maio; e mais 11, 5 milhões de euros em 2020 e até 20 de janeiro de 2021. Em março, recorde-se o ME anunciou uma verba de 7 milhões de euros para o material de proteção no 3.º período. Jéssica Sousa e Nuno Braga (versão áudio)