Info Criança:

InfoCRIANÇA nº 92 Educação para a Cidadania

Editorial
Este número do InfoCRIANÇA é dedicado à Educação para a Cidadania nomeadamente o respeito pelos Direitos Humanos, a Democracia, a Igualdade e a Justiça Social. Serão apresentados os instrumentos jurídicos internacionais, a legislação nacional, publicações, relatórios  sobre este tema.
 Educação para a Cidadania
 Educação para a Cidadania
A educação para a cidadania visa contribuir para a formação de pessoas responsáveis, autónomas, solidárias, que conhecem e exercem os seus direitos e deveres em diálogo e no respeito pelos outros, com espírito democrático, pluralista, crítico e criativo, tendo como referência os valores dos direitos humanos.
Convenção sobre os Direitos da Criança-Artigo 29.º
1. Os Estados Partes acordam em que a educação da criança deve destinar-se a:
a) Promover o desenvolvimento da personalidade da criança, dos seus dons e aptidões mentais e físicos na medida das suas potencialidades;
b) Inculcar na criança o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais e pelos princípios consagrados na Carta das Nações Unidas;
c) Inculcar na criança o respeito pelos pais, pela sua identidade cultural, língua e valores, pelos valores nacionais do país em que vive, do país de origem e pelas civilizações diferentes da sua;
d) Preparar a criança para assumir as responsabilidades da vida numa sociedade livre, num espírito de compreensão, paz, tolerância, igualdade entre os sexos e de amizade entre todos os povos, grupos étnicos, nacionais e religiosos e com pessoas de origem indígena;
e) Promover o respeito da criança pelo meio ambiente.

Instituto de Apoio à Criança (2020). : 16

Trabalho desenvolvido pelo IAC na promoção da Educação para a Cidadania
O IAC desde a sua fundação abraçou a causa da Educação, tendo como associados fundadores numerosos pedagogos, como João dos santos, Sérgio Niza, Maria Emília Brederode Santos ou Ana Maria Vieira de Almeida, comprometidos com os grandes movimentos que olhavam a Educação como instrumento de inclusão e de combate à desigualdade e à injustiça.
Após o Webinar “Educação para a liberdade : o caso das crianças em risco” foi produzido o documento Ideias a Reter N.º 14 – (Abril 2021) Educação para a liberdade : o caso das crianças em risco, no qual são abordados os temas da educação para a liberdade, crianças em risco, proteção à infância e educação para a cidadania.
Educar e Formar para Inserir

Pretendemos garantir as condições de enquadramento para um bom desempenho em todo o processo educativo/formativo, por forma a atingir a mudança de comportamentos e atitudes, pelo acompanhamento social, pela consolidação e o reforço das competências pessoais e sociais e pela aquisição de competências educativas/ profissionais. Educar para o direito e para a cidadania é a nossa principal preocupação, pois acreditamos que este é o primeiro passo para a inclusão social. O Projeto destina-se a jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos de idade inclusive, que se encontram em abandono escolar há mais de um ano, com os quais foram esgotadas todas as respostas de integração na área da educação e formação, e que tenham tido duas ou mais retenções. Ao nível da componente escolar, o Projeto está estruturado no sentido da aquisição dos conhecimentos necessários para a certificação escolar e no reconhecimento e validação das competências já adquiridas pelo jovem. Os planos curriculares incluem as áreas da Linguagem e Comunicação, Matemática para a Vida, Tecnologia de Informação e Comunicação, Cidadania e Empregabilidade. 

Separata N.º 16 – (Out.- Dez.2005), p. 2

Mala VIP : Vivacidade, Inovação, Participação

O Instituto de Apoio à Criança, que tem por finalidade a defesa e a promoção dos Direitos da Criança e desde sempre se preocupou em escutar, dar voz e ter em conta as opiniões e as propostas das crianças e dos jovens entendeu conceber o Projeto “Mala VIP (Vivacidade, Inovação Participação) – uma ferramenta para a inclusão ”, certo de que este permite por um lado, capacitar as crianças e os jovens para o exercício da sua cidadania e por outro, incentivá-los a aprofundar e a tomar consciência sobre questões particulares de Direitos Humanos que afetam diariamente as suas próprias vidas. O referido Projeto, que contou com o apoio financeiro da Câmara Municipal de Lisboa através do Regulamento de Atribuição de Apoios pelo Município de Lisboa (RAAML), foi assim, concebido com base no pressuposto de que é imperioso criar oportunidades para que todas as crianças e jovens, e em particular as que se encontram em situação de maior vulnerabilidade, possam ter acesso à informação, à reflexão, ao debate e à partilha de experiências e vivências diferentes das suas, facilitando-lhes a abertura a novos horizontes e opções de escolha e consequentemente a novas possibilidades de futuro.

Projeto Mala VIP

Projeto Mala VIP –  Eu Tenho  – Mais vídeos do Projeto Mala VIP Aqui

Comunicado da Direção do IAC a propósito da obrigatoriedade da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento

Criado em 1983 para dar corpo ao sonho utópico do Dr. João dos Santos, o Instituto de Apoio à Criança (IAC) cedo viu reconhecido o seu papel com a atribuição pública e formal do estatuto de entidade de superior interesse social. Estatuto que diversas vezes ao longo dos quase quarenta anos de existência se viu formalmente reiterado pela atribuição de prémios nacionais e internacionais quer ao Instituto quer à sua Presidente Honorária, Manuela Ramalho Eanes.Empenhado na defesa do direito das crianças, ao seu bem-estar, à realização e felicidade, o IAC definiu como seu objetivo primeiro, no tempo, chegar àqueles que maior risco corriam de se ver privados desses mesmos direitos. Para isso, procurou-os na rua – onde encontravam refúgio e integrou-os na família e na comunidade – através do Projeto Rua, e disponibilizou um número de atendimento gratuito a funcionar todos os dias das 9 às 21horas, o SOS Criança; propôs-se devolver a todas as crianças o direito a brincar livremente; humanizou espaços de atendimento; criou redes nacionais; afiliou-se nas mais prestigiadas instituições internacionais. Falou em Direitos da Criança quando ainda nem as Nações Unidas haviam aprovado a Convenção sobre os Direitos da Criança. Passou do remediar urgente à prevenção necessária.

Pode, assim, assumir que conhece bem a realidade das crianças e jovens portugueses e pode afirmar que, sempre que se depara com um caso de uma criança ou jovem em situação desfavorecida, vários fatores negativos se encontram associados designadamente a pobreza; ausência de afeto, pouca auto estima, e baixa ou deficiente escolaridade: incapazes de se integrar numa sociedade que não só não os engloba mas, por vezes, os marginaliza, os jovens reagem rebelam-se, muitas vezes com recurso à violência.

No quadro da atuação junto de crianças, de jovens e das suas famílias, o IAC tomou contacto com inúmeras situações de risco em que a educação constituiu o meio privilegiado de combater a pobreza e a exclusão social, não só através dos conteúdos académicos mas, e com grande relevância, pelo treino de competências sociais e de cidadania.

O IAC tem procurado seguir de perto as normas fundamentais à Educação, privilegiando a Constituição da República e o seu art.º 9º, conhecido como o “artigo dos valores” – que menciona as tarefas fundamentais do Estado – e a Convenção sobre os Direitos da Criança que elenca no seu art.º 29º os fins da Educação que se reconduzem a uma especial preocupação com o respeito pelos Direitos Humanos e pela cidadania.

Na verdade, em todas as suas iniciativas, têm estado presentes as ideias da Dignidade Humana e da Solidariedade, a educação para a cidadania, no sentido de contribuição para a construção de uma sociedade livre, mais igualitária e mais justa em que impere o respeito pelo outro e pelas suas múltiplas formas de expressão.

Acreditamos que a educação não conseguiria a sua missão social se não ambicionasse mais do que a simples memorização de conhecimentos académicos ou o mero treino de habilidades pois antes tem como missão última contribuir para a plenitude e a realização pessoal, o bem estar coletivo e a evolução da sociedade democrática, tolerante e integradora.

Os resultados obtidos nessas experiências consolidaram a firme convicção de que a Educação é um instrumento poderoso, indispensável e insubstituível para as crianças adquirirem competências que lhes permitam viver de forma mais digna e responsável.

Não pode o IAC, por tudo isto, deixar de congratular-se com a consideração da formação cívica, como objetivo transversal a todo o percurso escolar dos jovens e apoiar, consequentemente, a existência de um espaço curricular obrigatório, de debate e reflexão, a ela expressamente dedicado.

Reunião de Direção
08.09.2020
Imagem do painel “Tens Direito à Educação na base da igualdade de oportunidades” da nova Exposição Itinerante do IAC “Convenção sobre os Direitos da Criança
Direitos Humanos

Os Direitos Humanos, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e Desenvolvimento, visam promover uma cultura de direitos humanos e de liberdades fundamentais, em todos os aspetos da vida das pessoas, contribuindo para que as crianças e os jovens adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam compreender, exercer e defender os Direitos Humanos, assumindo o respeito por estes como responsabilidade de todas as pessoas, em prol de um mundo de paz,  justiça,  liberdade e democracia.

https://cidadania.dge.mec.pt/direitos-humanos

Imagem retirada  aqui
Sexualidade
Pretende desenvolver uma reflexão sobre relações baseadas no afeto, no respeito, na identidade de género, o que implica uma aprendizagem relativamente aos direitos sexuais e reprodutivos, à violência nas relações de intimidade e a comportamentos de risco.
Referencial de Educação para a Saúde
(inclui o tema Afetos e Educação para a Sexualidade)
Referencial de Educação para a Saúde
(inclui o tema Afetos e Educação para a Sexualidade)
Igualdade de Género
A Educação para a Igualdade de Género pretende incentivar os alunos a conhecer o Conceito Igualdade de Género. Com isso, procura promover igualmente os direitos das mulheres e das raparigas e a igualdade de género em vários planos – político, económico, social e cultural –, contribuindo para a eliminação de estereótipos.
https://cidadania.dge.mec.pt/igualdade-de-genero

Igualdade de Género – apresentação domínio

Desenvolvimento Sustentável

O Desenvolvimento Sustentável, enquanto domínio da Educação para a Cidadania – Cidadania e Desenvolvimento, visa assegurar que a educação contribui para que as crianças e os/as jovens, alunas e alunos, adquiram os conhecimentos, capacidades, valores e atitudes que lhes permitam ser agentes de mudança na construção de um mundo sustentável, inclusivo, pacífico e justo, que promova a melhoria da qualidade de vida e que atenda às necessidades das atuais gerações e das gerações vindouras.

https://cidadania.dge.mec.pt/desenvolvimento-sustentavel

Interculturalidade
A Educação para a Interculturalidade pretende incentivar os alunos a conhecer os conceitos de identidade e pertença, cultura(s), pluralismo e diversidade cultural.
Procura-se compreender causas e formas de discriminação, racismo e xenofobia para se promover o diálogo intercultural (incluindo inter-religioso) e o fenómeno de globalização e a sua relação com migrações, etnicidade e inclusão.https://cidadania.dge.mec.pt/interculturalidade
Educação Rodoviária
Educar para a Segurança Rodoviária visa o desenvolvimento de uma cultura de prevenção e de segurança rodoviárias por parte dos cidadãos, crianças, jovens e adultos, de modo a promover a sua integração segura no ambiente rodoviário. Este processo, que implica aquisição de conhecimentos e desenvolvimento de capacidades, tem também implícita uma perspetiva de mobilidade sustentável.
Sobre a Educação para a Cidadania Recomendamos

Referencial de educação do consumidor (2019)

Publicação da responsabilidade de António Dias [et al.] “A Cidadania constrói-se na capacidade que o conhecimento nos dá de tomar decisões informadas, conscientes e seguras. Quando a sociedade permitiu que o consumo se tornasse central na sua organização, houve valores que se inverteram e novos perigos que se criaram. Criam-se necessidades, manipulam-se vontades, consome-se o desnecessário, desregula-se o ambiente. Falar de consumo é falar de direitos, de responsabilidade social e da liberdade individual que não se pode impor ao bem-estar de todos e à sobrevivência do planeta. Educar para o consumo é capacitar cada jovem para se tornar um consumidor que acede à informação, que julga com critério, que não descura a solidariedade e a responsabilidade social dos seus comportamentos. Quando pensamos em consumo, vem-nos muitas vezes à cabeça uma dimensão individual, mas a principal dimensão que está em causa é o desenvolvimento e o bem comum.  ”

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Quadro de referência das competências para  a cultura democrática (2019)
Publicação da responsabilidade da Direção-Geral da Administração Escolar   “O ponto de partida para a construção do Quadro de Referência das Competências para a Cultura Democrática do Conselho da Europa foi a convicção de que os sistemas educativos, as escolas e as universidades devem assumir a preparação para o exercício da cidadania democrática como uma das suas missões centrais. Tal pressupõe assegurar que os alunos conheçam e compreendam os desafios com que irão ser confrontados, as consequências das suas decisões, bem como o que são capazes de fazer e o que devem abster-se de fazer. “Volume 1
Volume 2
Volume 3

Orientações estratégicas para a implementação da estratégia de educação para a cidadania (2018)

Publicações da responsabilidade da Direção-Geral da EducaçãoOrientações – apresentação Cidadania e Desenvolvimento Organização, Aprendizagens e Avaliação

Orientações – apresentação Avaliação das aprendizagens dos alunos em Cidadania e Desenvolvimento

Orientações – grelha de apoio à construção da Estratégia de Educação para a Cidadania de Escola

Módulo 06: Cidadania e Desenvolvimento [Módulo de formação integrante do MOOC sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular – jan./maio, de 2018]

Educação para o desenvolvimento e cidadania global (2018)

Publicação da responsabilidade da Plataforma Portuguesa das ONGD A ficha temática de Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global (EDCG) pretende apresentar o entendimento da Plataforma Portuguesa das ONGD (PPONGD) sobre este conceito, sistematizando os conhecimentos e reflexões resultantes do processo de construção da narrativa de EDCG, ao longo de 2017 e 2018, promovido pelo Grupo de Trabalho de Educação para o Desenvolvimento e a Cidadania Global. “Disponível online

Referencial de educação ambiental para a sustentabilidade para a educação pré-escolar,  o ensino básico e o ensino secundário (2018)

Publicação da responsabilidade de Ana Cristina Câmara [et al.] O Referencial de Educação Ambiental para a Sustentabilidade insere-se no conjunto de Referenciais preparados pela Direção-Geral da Educação no âmbito da Educação para a Cidadania. O Referencial, de natureza flexível, pode ser usado em contextos muito diversos, no seu todo ou em parte, no quadro da dimensão transversal da Educação para a Cidadania, através do desenvolvimento de projetos e iniciativas que tenham como objetivo contribuir para a formação pessoal e social dos alunos. Pretende-se que os alunos aprendam a utilizar o conhecimento para interpretar e avaliar a realidade envolvente, para formular e debater argumentos, para sustentar posições e opções, competências estas consideradas fundamentais para a participação ativa na tomada de decisões fundamentadas, numa sociedade democrática, face aos efeitos das atividades humanas sobre o ambiente. “Disponível online

Estratégia nacional educação para a cidadania (2017)

Publicação da responsabilidade do Grupo de Trabalho de Educação para a Cidadania  A Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania (ENEC) integra um conjunto de direitos e deveres que devem estar presentes na formação cidadã das crianças e dos jovens portugueses, para que no futuro sejam adultos e adultas com uma conduta cívica que privilegie a igualdade nas relações interpessoais, a integração da diferença, o respeito pelos Direitos Humanos e a valorização de conceitos e valores de cidadania democrática, no quadro do sistema educativo, da autonomia das escolas e dos documentos curriculares em vigor.”Disponível online

Educação para os objetivos do desenvolvimento sustentável : objetivos de aprendizagem (2017)

Publicação da responsabilidade da Unesco O objetivo desta publicação é ser um guia para profissionais da educação sobre o uso da EDS na aprendizagem para os ODS e, consequentemente, contribuir para a realização dos ODS. O guia identifica objetivos de aprendizagem indicativos e sugere temas e atividades de aprendizagem para cada ODS. Ele também apresenta métodos de implementação em diferentes níveis, desde a formulação de cursos até estratégias nacionais. O guia não pretende ser prescritivo de qualquer forma, mas sim oferecer orientações e sugestões que os educadores podem selecionar e adaptar para que se encaixem em contextos de aprendizagem concretos”

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Referencial de educação para a saúde (2017)

Publicação da responsabilidade de Álvaro Coelho [et al.] “A Promoção e Educação para a Saúde (PES) em meio escolar é um processo contínuo que visa o desenvolvimento de competências das crianças e dos jovens, permitindo-lhes confrontarem-se positivamente consigo próprios, construir um projeto de vida e serem capazes de fazer escolhas individuais, conscientes e responsáveis. A promoção da educação para a saúde na escola tem, também, como missão criar ambientes facilitadores dessas escolhas e estimular o espírito crítico para o exercício de uma cidadania ativa1  ”

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Conhecimento, género e cidadania no ensino secundário (2017)

Publicação da responsabilidade de Cristina C. Vieira [et al.] O presente Guião tem, pois, duas finalidades. A primeira, comum à dos Guiões anteriores, consiste na integração da dimensão de género nas práticas educativas em contexto escolar e nas dinâmicas coletivas e organizacionais das instituições de educação formal, alicerçada numa conscientização e numa atuação crítica face aos estereótipos sexistas, socialmente dominantes, e que predefinem o que é suposto ser e fazer uma rapariga e um rapaz, legitimando a desigualdade nas relações entre umas e outros. Neste sentido, pretende-se contribuir para a efetivação de uma educação formal e, nesta, de uma educação para a cidadania, que se configure e se estruture em torno, entre outros, do eixo da igualdade social entre mulheres e homens”

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Manual para professores primários de promoção da educação para a cidadania e direitos humanos  (2017)

Publicação da responsabilidade de Francisca Pimental [et al.]  Este projecto visa promover um desenvolvimento pessoal e social saudáveis, trabalhando competências como: assertividade, expressão emocional, auto-estima, auto-confiança, capacidade de resolução de problemas e de tomada de decisão responsável, entre outras. Progressivamente as sessões orientam-se para a temática da Educação para a Cidadania e Direitos Humanos, focando-se no respeito pelos direitos e valores, bem como, na reflexão em torno da importância da participação cívica. Este manual prevê a realização semanal de sessões cuja intervenção terá como principal linha condutora a adaptação de dinâmicas de grupo, jogos e actividades lúdicas aos objectivos mencionados. Serão ainda realizadas sessões abertas de ligação das crianças à comunidade com o intuito de promover sentimentos de participação.”

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Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória (2017)

Publicação da responsabilidade de Guilherme d’ Oliveira Martins [et al.] Um perfil de base humanista significa a consideração de uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores fundamentais. Daí considerarmos as aprendizagens como centro do processo educativo, a inclusão como exigência, a contribuição para o desenvolvimento sustentável como desafio, já que temos de criar condições de adaptabilidade e de estabilidade, visando valorizar o saber. E a compreensão da realidade obriga a uma referência comum de rigor e atenção às diferenças. O presente texto resulta do debate público realizado e da preocupação de corresponder às principais questões suscitadas, com vista a mobilizar a escola e a sociedade para uma melhor educação. ”

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A educação para a cidadania nas escolas da Europa (2017)

Publicação da responsabilidade da Eurydice  O relatório Eurydice Educação para a Cidadania nas Escolas da Europa – 2017 fornecer uma análise comparativa das políticas nacionais na área da educação para a cidadania em toda a Europa, numa altura em que os sistemas de educação e de formação enfrentam exigências crescentes relativamente à promoção desta área de aprendizagem. Incide sobre a organização e conteúdos curriculares, os métodos de ensino e aprendizagem dentro e fora das salas de aulas, a avaliação dos alunos e a formação e apoio aos professores. Estas questões são abordadas em quatro capítulos, cada qual complementado por um estudo de caso sobre uma iniciativa política recente. O relatório assenta sobretudo em dados qualitativos e abrange 42 sistemas educativos. Baseia-se nas regulamentações e recomendações sobre educação para a cidadania em vigor nas escolas públicas e inclui o ensino geral e os programas de ensino e formação profissional inicial em meio escolar.”  

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Competências para uma cultura de democracia : viver juntos em igualdade em sociedades democráticas culturalmente diversas (2016)

Publicação da responsabilidade do Conselho da Europa  Este documento descreve um modelo teórico das competências indispensáveis para os aprendentes que desejam participar eficazmente numa cultura da democracia e viver juntos em paz nas sociedades democráticas multiculturais. A intenção é que este modelo seja utilizado para informar a tomada de decisão e o planeamento em matéria de educação, a fim de apoiar os sistemas educativos que preparam os aprendentes para a vida, formando cidadãos democráticos competentes 

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Educação para a cidadania global: tópicos e objetivos de aprendizagem (2016)

Publicação da responsabilidade da Unesco O crescente interesse pela cidadania global também direcionou maior atenção à dimensão global da educação para a cidadania, bem como para seu impacto nas políticas, nos currículos, no ensino e na aprendizagem.4 A ECG envolve três dimensões conceituais básicas, comuns a suas várias definições e interpretações. Essas dimensões conceituais básicas são baseadas em revisões da literatura, marcos conceituais, abordagens e currículos de ECG, bem como em consultas técnicas e trabalhos recentes da UNESCO nessa área. Esses elementos podem formar a base para definir metas, objetivos e competências de ECG, bem como prioridades de avaliação da aprendizagem.”

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Referencial Dimensão Europeia da Educação para a Educação Pré-escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário  (2016)

Publicação da responsabilidade de Filomena António [et al.] A abordagem transversal preconizada neste Referencial, dentro da temática da Educação para a Cidadania, almeja ser uma mais-valia no desenvolvimento de projetos e iniciativas que contribuam para a formação pessoal e social dos alunos, ajudando à compreensão da realidade da globalização. Este documento visa, assim, constituir-se como referência para a abordagem e o desenvolvimento da cidadania europeia em meio escolar.”

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Referencial de Educação para o desenvolvimento : Educação Pré-Escolar, Ensino Básico e Ensino Secundário (2016)

Publicação da responsabilidade de António Torres [et al.] A Educação para o Desenvolvimento, de acordo com o documento ‘Educação para a Cidadania – linhas orientadoras’, visa a consciencialização e a compreensão das causas dos problemas do desenvolvimento e das desigualdades a nível local e mundial, num contexto de interdependência e globalização, com a finalidade de promover o direito e o dever de todas as pessoas e de todos os povos a participarem e contribuírem para um desenvolvimento integral e sustentável.”

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Compass : Manual de Educação para os Direitos Humanos com jovens (2016)

Publicação da responsabilidade do Conselho da Europa, edição em língua portuguesa da responsabilidade da Dínamo – Associação de Dinamização Sócio-Cultural O COMPASS foi publicado pela primeira vez em 2002 no âmbito do Programa de Educação para os Direitos Humanos com jovens da Direção da Juventude e do Desporto do Conselho da Europa. O programa foi criado porque a Educação para os Direitos Humanos – ou seja, as atividades e os programas educativos que promovem a igualdade na dignidade humana – é de um valor incalculável para a formação de uma dimensão europeia de cidadania democrática para todos os e todas as jovens, bem como para a promoção de uma cultura de Direitos Humanos universais”
Pág. 441-444
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Referencial de Educação para o Risco – Educação Pré-Escolar, Ensino Básico (1.º, 2.º e 3.º ciclos) e Ensino Secundário (2015) 

Publicação da responsabilidade de Anabela Saúde [et al.]  O RERisco pretende contribuir para que a promoção de uma cultura de segurança se constitua como uma estratégia prioritária das escolas, não só por obrigação normativa. As crianças e os jovens podem ser importantes agentes de mudança, quer pela aquisição de conhecimentos, quer enquanto transmissores à sua família de uma cultura de prevenção, sendo assim parceiros poderosos dos agentes institucionais de proteção civil..”

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Guião de educação género e cidadania: pré-escolar  (2015) 

Publicação da responsabilidade de Maria João Cardona [et al.]  ” Numa primeira parte refletimos sobre os principais conceitos e fundamentos do trabalho sobre questões de género e cidadania na educação, versando a especificidade deste trabalho na educação de infância. Na segunda parte apresentamos sugestões práticas, considerando a organização do ambiente educativo e o trabalho com as famílias. Exemplificamos projetos a trabalhar transversalmente ou nas várias áreas de conteúdo; projetos originados quer por situações do quotidiano, quer por propostas feitas pela educadora ou pelo educador.”

Guião de educação género e cidadania: 3.º ciclo do ensino básico (2015) 

Publicação da responsabilidade de Teresa Pinto [et al.]  ” Trabalhar para que cada criança e jovem tome consciência de que as diversidades são fonte de enriquecimento humano, aprendendo a agir em prol da eliminação dos mecanismos sociais que constroem e reproduzem a desigualdade e as discriminações, constitui uma tarefa de cidadania.”

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Manual de Educação para a Cidadania Global: uma proposta de articulação para o 2º Ciclo do Ensino Básico (2015) 

Publicação da responsabilidade da AIDGLOBAL [et al.]  ” O presente Manual foi concebido no âmbito do projeto “Educar para Cooperar – Loures (3ª Edição)” desenvolvido pela AIDGLOBAL no Agrupamento de Escolas de Catujal-Unhos, Concelho de Loures, durante os anos letivos de 2013/2014 e 2014/2015. Pretende ser um recurso de livre acesso aos professores do 2º Ciclo do Ensino Básico (CEB) para trabalharem com os alunos temáticas fundamentais à Educação para a Cidadania Global (ECG), integrando-as no currículo oficial da sua disciplina.”

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O Educação para a cidadania global : preparando alunos para os desafios do século XXI (2014)

Publicação da responsabilidade da Unesco “A ECG visa a empoderar alunos para que eles se engajem e assumam papéis ativos, tanto local quanto globalmente, para enfrentar e resolver desafios globais e, por fim, contibuir de forma proativa para um mundo mais justo, pacífico, tolerante, inclusivo, seguro e sustentável. A abordagem da ECG enriquece os conceitos e o conteúdo de todas as matérias e áreas da educação, ampliando suas dimensões.13 Por meio desse processo, alunos e educadores examinam as raízes e as causas de eventos e desenvolvimentos no âmbito local, consideram as conexões com o contexto global e identificam possíveis soluções aos problemas identificados. Essa investigação da relação de questões e desenvolvimentos entre os níveis micro e macro é um elemento crucial para preparar alunos para desempenhar seu potencial em um mundo interdependente e em rápida mudança. ”

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Referencial de Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz (2014)

Publicação da responsabilidade de António Dias [et al.]  “De acordo com o documento Linhas Orientadoras da Educação para a Cidadania, a área temática da Educação para a Segurança, a Defesa e a Paz pretende evidenciar o contributo específico dos órgãos e estruturas de defesa para a afirmação e preservação dos direitos e liberdades civis, bem como a natureza e as finalidades da sua atividade em tempo de paz, e ainda contribuir para a defesa da identidade nacional e para o reforço da matriz histórica de Portugal, nomeadamente como forma de consciencializar a importância do património cultural, no quadro da tradição universal de interdependência, solidariedade e paz entre os povos do Mundo.”

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Guia para Facilitadores/as sobre Direitos Humanos e Cidadania (2014)

Publicação da responsabilidade de Ana Lopes e Maria José Vicente  “Pretende-se assim que os/as jovens sejam preparados/as para agirem adequadamente enquanto cidadãos/ãs, desenvolvam capacidades de participação responsável ao nível da sociedade, reconheçam a importância do outro e sejam capazes de promover situações de igualdade e contribuir para a coesão social. Neste sentido e dando continuidade ao trabalho iniciado pela EAPN Portugal em 2010, esta publicação pretende apoiar as instituições escolares e outros agentes educativos/formativos na promoção de um maior conhecimento sobre determinadas temáticas”

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Referencial de Educação para os Media para a Educação Pré-escolar, o Ensino Básico e o Ensino Secundário (2014)

Publicação da responsabilidade de Sara Pereira [et al.]  “O presente documento visa propor um quadro de referência para o trabalho pedagógico em torno das questões da Educação para os Media na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário, tomando como referência documentos análogos de diversos países, bem como tomadas de posição recentes de instituições europeias e internacionais”

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Educação para a Cidadania – linhas orientadoras (2013)

Publicação da responsabilidade da Direção-Geral da Educação  “A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela sociedade. O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social.”

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Referencial de Educação Financeira Educação Pré-escolar, o Ensino Básico, Ensino Secundário e a Educação e Formação de Adultos (2013)

Publicação da responsabilidade de António Dias [et al.] A Educação Financeira, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico 1 (OCDE) (2006) , é o processo pelo qual os consumidores financeiros melhoram a sua compreensão dos produtos e conceitos financeiros e desenvolvem capacidades e confiança para se tornarem mais atentos aos riscos e oportunidades financeiras, tomarem decisões refletidas, saberem onde se dirigir para obter ajuda e adotarem comportamentos que melhorem o seu bem-estar financeiro.”

Referencial de Educação Rodoviária para a Educação Pré-Escolar e o Ensino Básico (2012)

Publicação da responsabilidade de Isabel Carvalho e Luísa Nunes Em Portugal, como noutros países da União Europeia, a sinistralidade rodoviária é identificada como um problema social atual, de dimensão preocupante, que justifica uma séria intervenção. Associada a uma questão de atitudes e de comportamentos, esta situação reflete uma realidade, também reconhecida como um grave problema de saúde pública, com pesadas consequências sociais e económicas. Alterar o quadro de elevada sinistralidade rodoviária requer uma ampla mobilização e uma profunda transformação de hábitos e de práticas quotidianas que se pretende alicerçada numa cultura de responsabilidade social e se desenvolve no âmbito de uma educação para a cidadania ativa.”

Guião de Educação Género e Cidadania. 2º ciclo do ensino básico (2012)

Publicação da responsabilidade de Clarinda Pomar [et al.] A finalidade destes Guiões é a integração da dimensão de género nas práticas educativas formais e nas dinâmicas organizacionais das instituições educativas, com vista à eliminação gradual dos estereótipos sociais de género que predefinem o que é suposto ser e fazer um rapaz e uma rapariga”

Guião de Educação Género e Cidadania. 1º ciclo do ensino básico (2011)

Publicação da responsabilidade de Maria João Cardona [et al.] À semelhança do Guião de Educação já realizado para a educação pré-escolar, esta publicação pretende apoiar as práticas educativas de professores e professoras do 1º ciclo do ensino básico, no que diz respeito ao trabalho sobre género e cidadania.”

A educação para a cidadania na Europa (2012)

Publicação da responsabilidade da Eurydice O relatório divide-se em cinco capítulos, relativos a cinco aspetos diferentes da educação para a cidadania nas escolas europeias, e apresenta vários exemplos específicos das políticas e práticas”

Guião  de educação para o empreendedorismo (2006)

Publicação da responsabilidade da Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular O guião de Educação para o Empreendedorismo, especificamente dirigido a professores, resulta precisamente de um trabalho conjunto efectuado pela DGIDC e por uma empresa parceira – Central Business – que colaborou na concepção de uma metodologia de intervenção da escola na área da educação para o empreendedorismo, da qual este guião constitui apenas uma parte.”

A cidadania explicada aos jovens… e aos outros (2003)

Publicação da responsabilidade do Instituto Camões, texto de José Jorge Letria e ilustrações de André Letria – Pai, ontem a professora de História começou a falar – nos de Cidadania e pediu-nos para escrevermos o que pensamos acerca dela. Disse-nos também que é cada vez mais importante sermos cidadãos para além de sermos apenas indivíduos. Estás de acordo? – Não podia estar mais de acordo. O indivíduo existe, tem consciência do que é e do que faz, mas só se for cidadão participará também na vida colectiva, na vida que é, afinal, de todos nós.”

Comentário Geral n.º 1, Art.º 29 sobre os fins da educação (2001)

Publicação da responsabilidade do Committe on the Rights of the Child   “Article 29 (1), Convention on the Rights of the Child
“1. States Parties agree that the education of the child shall be directed to:
“(a) The development of the child’s personality, talents and mental and physical abilities to their fullest potential;
“(b) The development of respect for human rights and fundamental freedoms, and for the principles enshrined in the Charter of the United Nations;
“(c) The development of respect for the child’s parents, his or her own cultural identity, language and values, for the national values of the country in which the child is living, the country from which he or she may originate, and for civilizations different from his or her own;
“(d) The preparation of the child for responsible life in a free society, in the spirit of understanding, peace, tolerance, equality of sexes, and friendship among all peoples, ethnic, national and religious groups and persons of indigenous origin;
“(e) The development of respect for the natural environment.””

Disponível online

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O InfoCRIANÇA é um periódico digital de carácter trimestral. Cada número apresenta vários documentos (teses, artigos científicos, relatórios de organizações reconhecidas, etc.) referentes a uma temática relacionada com a criança. Todos os documentos estão disponíveis online em livre acesso.
Esta publicação surgiu em fevereiro de 2008 com a designação de “InfoCEDI” e em 2019, no n.º 84, passou a designar-se  como InfoCRIANÇA.
Ficha Técnica
Direção de Publicação:
Pedro Pires
Edição:
Instituto de Apoio à Criança
Avenida da República, n.º 21, 1050-185 LISBOA
 Periodicidade: Trimestral
ISSN: 1647-4163
Distribuição gratuita
Sítio institucional:
www.iacrianca.pt
Marketing, Comunicação & Projetos
Tel.: (00351) 213 617 880
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